Relato de experiências com leitura e escrita





Marlene de Almeida:


Quando dei aula na escola EE “Prof. Carlos Augusto de Camargo”, de Piedade/SP, 
participei do projeto denominado “Projeto Convulsivo – Sinódico”, onde no começo do ano era escolhido um livro como tema daquele ano para esse projeto. Os alunos e professores liam o mesmo, e no começo do 4° bimestre começavam os preparativos para a semana de exposição dos trabalhos, os alunos se dividiam em oficinas de cada disciplina, estes podiam participar de mais de uma oficina se quisesse, e então para fazer a montagem dos projetos pertinentes a cada matéria envolvendo o tema do livro com o auxilio dos professores, lembro-me do livro que li para o projeto que foi: “A Metamorfose” de Franz Kafka. Durante esse mês o muro da escola era pintado pelos alunos com auxilio do professor e na semana do projeto os alunos faziam apresentações de teatro, danças, músicas, exposições das salas que os alunos confeccionavam, etc. O projeto era divulgado através da equipe gestora da escola, alunos e professores, para que outras escolas e a comunidade viessem prestigiar o evento. Lembro-me que os alunos dedicavam-se muito a esse projeto, além de educativo e interdisciplinar, era um projeto gostoso de participar e onde aluno/professor se interagiam de uma forma que eu não havia visto em outras escolas. 



Marisa Barbosa Bueno Vieira:

Sempre fui estimulada a ler pelos professores. Me lembro que na quarta série até ganhei um livro (O Menino do Dedo Verde) de presente da professora. Nossa! Eu amei. Mas, a falta de tempo e a correria me fizeram deixar um pouco esse prazer de lado. Hoje estou readaptada no ambiente de leitura e me vejo rodeada dessas delícias que são os livros.Aqui os alunos estão praticando bastante a leitura. Acho que estamos conseguindo plantar a sementinha. 


Jair Cruzeiro:

Quando cursava o ensino médio (antigo colegial), a última aula semanal, era voltada para redação. Tínhamos até um caderno aparte. Os temas eram livres ou sobre assuntos atuais. No começo não gostava dessa aula, pois queria e, achava mais necessário aprender  a parte gramatical.Com o passar do tempo, fui percebendo da necessidade de escrever um texto. Aí fui me identificando mais com a aula e, passei a gostar. Minhas redações, sempre eram lidas e elogiadas pela professora (continha erros gramaticais é claro). Fiquei muito feliz quando, no final do ano letivo, ela me pediu o caderno, dizendo que o guardaria pois, meus textos eram bem escritos, minhas ideias eram boas.  Depois que conclui o EM, deixei de praticar isso, hoje sinto falta e, reconheço que, necessito de treinamento. Sou professor de matemática, embora sabendo da necessidade da construção de texto, deixo um pouco de lado, pois a clientela a qual trabalho não gosta muito de leitura, tornando com isso a difícil tarefa da prática da escrita e da leitura. 




Marici da Silva Pereira:

A minha experiência com a leitura, aconteceu na minha infância. Morava em um sítio no interior do Paraná e toda noite formava-se um círculo de pessoas em torno da fogueira para contar histórias que fazia eu viajar. Era mágico! 





Nádia de Fátima Toledo Pereira:


Desde criança gosto muito de ler. Eu era uma das crianças mais assíduas na biblioteca municipal. Comecei minha paixão por livros com a coleção Vagalume, rsrs. E como amava ler, me destacava nas redações, pois tirava as idéias dos livros. Mas minha paixão pela Matemática era ainda maior, o que me fez optar por essa faculdade. Mas nunca deixei a leitura de lado. Sou viciada em livros. Quando estou lendo, esqueço da vida. E passei para os meus filhos o gosto pela leitura. Não podemos passar em frente a uma biblioteca paramos para ver. Pena que não é tão fácil passar esse gosto para os nossos alunos, né! Mas não podemos desistir...

Tenho paixões por livros. Amo ler e também gosto muito de livros que lançaram filmes. Porém, sempre é a mesma coisa: amo o livro e quando vou assistir o filme fico indignada em ver que não colocaram detalhes que eram tão importantes no livro. Por isso aprendi: é melhor assistir o filme primeiro e depois ler o livro! rsrs


Devo o meu hábito de leitura à minha professora Rosana Paiotti, que fazia-nos ler e depois aplicava a prova. No início foi uma dureza, mas com o tempo o prazer pela leitura foi aumentando e hoje me realizo nos livros. Amo ler desde os livros clássicos até os romances de Nicholas Sparks.

Nos últimos dois anos na sala de aula, criei o hábito de ler com os meus alunos. Como a maior parte das minha aulas eram dadas no 6º e 7º anos,comecei a levar "O diário de um Banana" para ler com eles. A maioria não conhecia e começaram a se apaixonar, pois muitos se vim nas histórias e se divertiam com isso. Eu precisava chamar a atenção com alguma coisa do interesse deles. Todo dia, nos últimos dez minutos da aula eu fazia a leitura. E eles não viam a hora desse momento. Quando terminava um livro e ia iniciar o outro, era uma disputa para quem eu emprestava o livro, pois muitos queriam levar para reler. Isso começou a fazer parte das minhas aulas e todos da escola sabiam disso. Até os alunos maiores queriam que eu fizesse a leitura.






Nenhum comentário:

Postar um comentário